Os pesquisadores analisaram fezes de morcegos-vampiro do Parque Nacional do Catimbau, em Pernambuco, para ver como eles reagiam a mudanças feitas por homens em seu habitat.
“Como a espécie se comportaria em uma situação de escassez de pássaros selvagens e de aumento de disponibilidade de animais domésticos?”, escreveram os autores do estudo. “Seriam induzidos a incluir mamíferos em sua dieta?”
O que eles descobriram nas fezes, no entanto, foi ainda mais maluco: fragmentos de DNA indicavam que os pequenos sugadores regularmente consumiram tanto galinhas quanto sangue humano. “Ficamos bastante surpresos”, contou Enrico Bernard, um dos autores do estudo, em entrevista à New Scientist. “Eles estão se adaptando ao ambiente e explorando os novos recursos.”
O que eles descobriram nas fezes, no entanto, foi ainda mais maluco: fragmentos de DNA indicavam que os pequenos sugadores regularmente consumiram tanto galinhas quanto sangue humano. “Ficamos bastante surpresos”, contou Enrico Bernard, um dos autores do estudo, em entrevista à New Scientist. “Eles estão se adaptando ao ambiente e explorando os novos recursos.”
Os pesquisadores ainda não determinaram como os morcegos estão encontrando sua nova presa, mas suspeitam de que estejam entrando em quartos através de buracos nas casas ou fincando seus dentes em pessoas dormindo do lado de fora, em redes.
De um jeito ou de outro, vale a pena considerar como nossas ações impactam os pequenos vampiros: em 2005, mais de 1.300 pessoas contraíram raiva, e, posteriormente, 23 morreram por causa da doença após uma série de ataques de morcegos no Brasil, possivelmente causadas pelo desflorestamento.
New Scientist, Gizmodo
Via Portal Curió
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