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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Vírus pré-histórico gigante encontrado na Sibéria pode ser revivido

Pesquisadores franceses anunciaram que irão analisar a possibilidade de reanimar um vírus pré-histórico de 30.000 anos de idade, que foi descoberto recentemente no subsolo profundo no deserto congelado de nordeste da Sibéria.

Mollivirus sibericum, que se traduz em “vírus suave da Sibéria”, é o quarto ‘vírus gigante’ descoberto neste século. A mesma equipe de cientistas descobriu um outro destes, Pithovirus sibericum, no ano passado, e o Mollivirus sibericum foi isolado a partir da mesma amostra de permafrost.

Estes vírus pré-históricos são chamados de ‘vírus’ gigantes, porque eles são visíveis por microscopia de luz, com comprimentos superiores a metade de um mícron – um milésimo de milímetro.

Se a ideia de que os cientistas vão acordar esta coisa soa um pouco desconcertante – e, para ser honesto, não é completamente diferente das cenas de um filme de catástrofe envolvendo pragas – não se preocupe. Os pesquisadores dizem que só vão reviver o vírus se eles tiverem a certeza de que não é uma ameaça para animais ou seres humanos.

Mas isso não significa que não devemos estar preocupados com a possibilidade de vírus pré-históricos congelados se descongelando por si mesmos no futuro. “O fato de que dois vírus diferentes mantém a sua infecciosidade em camadas de permafrost pré-históricas deve ser motivo de preocupação em um contexto de aquecimento global”, os cientistas advertem em seu estudo.

Intencionalmente infectar uma ameba em um ambiente controlado de laboratório é uma coisa, mas com o degelo do permafrost conforme o mundo fica mais quente – e as empresas de mineração procurando novos territórios gelados para explorar depósitos minerais ocultos – os riscos de acidente envolvendo um agente patogénico pré-histórico são muito reais.

“Algumas partículas virais que ainda estão infecciosas podem ser suficiente, na presença de um hospedeiro vulnerável, para reviver um vírus potencialmente patogênico”, disse Jean-Michel Claverie, um dos pesquisadores do estudo. “Se não tivermos cuidado, e industrializarmos estas áreas sem estudos, corremos o risco de um dia acordar vírus tais como a varíola que pensávamos que estava erradicado”.

Os resultados do estudo foram publicados na PNAS, Proceedings of the National Academy of Sciences. [ScienceAlert]

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